domingo, 9 de agosto de 2009

Faixa a faixa Chiaroscuro

Seria feito um “especial Chiaroscuro” neste no blog (com a ajuda dos vencedores da promoção que a banda divulgou em seu site oficial), contendo alguns comentários sobre cada faixa. Porém, felizmente, ou infelizmente, o CD acabou “vazando” na internet, e foi encontrado um faixa a faixa feito com bastante propriedade, e então decidiu-se divulgá-lo aqui:

Em Chiaroscuro, Pitty faz álbum de contrastes




Seguindo até o conceito que envolve o nome Chiaroscuro, nome vindo de uma técnica de pintura de Leonardo Da Vinci, o terceiro álbum da cantora Pitty tem como carro chefe seus inúmeros contrastes.

Gravado no Estúdio Madeira, em São Paulo, o disco tem entre seu antecessor, Anacrônico (2005), um intervalo de quatro anos. Com sonoridades que passeiam entre o estilo adotado no início da banda e influências de Muse, Queens of the Stone Age e Strokes, o álbum tem mais espaço para o experimentalismo, mas não foge da proposta oferecida pela banda.

Confira o faixa a faixa:

8 ou 80 - Começando só pela bateria e inserindo cada instrumento a cada compasso, a faixa tem uma pegada que lembra o rock do meio dos anos 90. Bom introdução do álbum com uma sonoridade pós-grunge de Stone Temple Pilots ou Bush.

Me Adora - Primeiro single e potencial hit do novo álbum. Com uma melodia grudenta e um refrão fácil de ser lembrado, Me Adora tem uma melodia agradável e uma bateria que lembra os "bailinhos". Nesta música há a presença de castanholas e um coro trabalho.

Medo - Faixa que lembra a sonoridade de quando Pitty surgiu no começo dos anos 2000, época de Teto de Vidro. Com um riff pesado e compassos bem marcados pela bateria, a banda soa bem mais coesa e intencional com a sonoridade. A passagem final com efeitos na voz pode assustar alguns fãs mais "radiofônicos".

Água Contida - Talvez a melhor faixa do disco, Água Contida reúne elementos diferentes na canção, o verso é feito sobre a base de um tango, e segue sua harmonia para um refrão explosivo. O grupo mostra a inserção de novos elementos sem perder suas características iniciais.

Só Agora - Balada de forte apelo emocional conduzida principalmente pela interação da voz de Pitty com os riffs de guitarra criativos de Martin.

Fracasso - Música mais acelerada com ritmo que lembra grupos mais contemporâneos, como o Strokes. A referência também vale para o solo e a base da guitarra.

Desconstruindo Amélia - Com uma pegada de blues moderno, caminho seguido ocasionalmente por Queens of the Stone Age (ouça Make It Wit Chu) e Muse (ouça Felling Good), a canção só muda de foco no refrão. A melodia "circense" remete ao que tem feito grupos como Fall Out Boy e Panic At The Disco recentemente.

Rato na Roda - Com uma letra e todo o clima que lembra o estilo que caracterizou o estilo do grupo, Rato na Roda fala sobre as alienações da vida moderna e deve satisfazer fãs antigos da banda.

Trapézio - Na pegada das canções "moderninhas", Trapézio segue a linha com o ritmo acelerado e a linha vocal que acompanha a levada.

A Sombra - Todo álbum tem a "música esquisita" (no bom sentido). A Sombra põe os integrantes para criarem climas soturnos, usarem efeitos sonoros e deixar o terreno aberto para Pitty cantar.

Todos Estão Mudos - Para finalizar o álbum, um riff com pegada "western" em uma base pra lá de acelerada conduzida por Duda e Joe na bateria e baixo, respectivamente. Na letra, um tom encorajador: "Não espere/Levante/Sempre vale a pena bradar".

(Em breve todas as letras completas)

Fonte: Terra-Música

Nenhum comentário:

Postar um comentário